13 ago. 25

fantasia nacional: Love in the dark parte I & II
★ Aviso de SpoilersEsta resenha contém detalhes importantes sobre o enredo do primeiro e segundo livro. Leia por sua conta e risco.
Em um dia comum, Loren convence sua irmã, Dytto, a ir a uma festa. Durante o evento, Dytto sai sozinha para ir ao banheiro e, na volta, vê ao longe uma figura alta e tatuada se aproximando.
É assim que ela conhece Christopher — e, a partir daí, a vida de Dytto muda completamente.
Aos 17 anos, certinha e dedicada a ser uma boa filha, ela se vê envolvida com um garoto rebelde e obcecado, enquanto eventos estranhos começam a acontecer ao seu redor.
★ alerta de gatilho:Este livro contém gatilhos como sonofilia, drogas, bebida e violência, conteúdo sexual explícito e tortura física e emocional.Se você for sensível a estes temas, por favor, cuide-se: não leia!
impressões
O livro me fisgou desde o primeiro capítulo, mas não o suficiente para que eu mergulhasse de vez. Mais tarde, quando resolvi dar uma chance, li sem parar — inclusive passei o Dia dos Pais inteiro imersa na história.
Não sou uma leitora assídua de dark romance e gosto de alternar com histórias mais leves, mas essa me chamou atenção pela premissa sombria.
o contexto familiar
A família de Dytto é extremamente católica e conservadora. As punições envolvem rezar dezenas de Ave-Marias e frequentar missas.
O pai é médico, a mãe trabalha em uma agência de marketing e, para eles, status e luxo vêm antes do afeto. Todo domingo, Dytto e Loren (sua irmã) precisam ir à missa.
Com o tempo, descobrimos que a família guarda segredos obscuros. Loren é superprotetora, mas não gostei do rumo que a autora deu para ela nos dois primeiros livros — muitas situações ficaram sem explicação.
o ponto alto e o grande problema
A escrita é muito boa e as cenas hot são bem construídas. Porém, o excesso dessas cenas tornou a leitura massante, tirando o foco da história.
O primeiro livro tem 827 páginas, e boa parte delas é só sexo. Outro problema: todo conflito entre o casal é resolvido na cama, sem diálogos significativos.
No primeiro livro, Dytto está no ensino médio; no segundo, parece que ninguém liga mais para estudar — o foco é apenas o ritual para trazer o demônio de volta.
do primeiro para o segundo livro
O segundo volume é mais curto (554 páginas). No final do primeiro, Christopher morre; no segundo, fazem um ritual para trazê-lo de volta — e ele retorna ainda mais sombrio.
Apesar de tudo ser consensual na narrativa, muitas atitudes dele me incomodaram. Se Dytto fazia algo que ele não gostava, ele queria puni-la — e isso incluía até seus irmãos.
Um exemplo marcante: ele cria uma DST, a irmã de Christopher contrai e, como punição, ele decide deixá-la morrer. Depois se arrepende, mas, quando ela pede ajuda, ele se nega.
apelações que me incomodaram
Um ménage entre dois irmãos (desnecessário e apelativo).
Eu sei que é um dark romance, e eles apelam mesmo. Todos os personagens são totalmente duvidosos e ali fazem coisas erradas mesmo, mas ainda sim, fico um pouco desconfortável com certas coisas.
Descobri que a autora está escrevendo um spin-off de cada personagem, e ainda tenho minhas duvidas se vou ler ou não. Talvez só por curiosidade mesmo, realmente não descarto a ideia.
★ notas finais:
Love in the dark 1: ★ 5.0 - me prendeu do início ao fim, com uma história promissora.
Love in the dark 2: ★ 1.5 - perdeu o rumo e apelou para excessos, prejudicando a trama.
Love in the dark 1: ★ 5.0 - me prendeu do início ao fim, com uma história promissora.
Love in the dark 2: ★ 1.5 - perdeu o rumo e apelou para excessos, prejudicando a trama.
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