diário de julho


Mais uma vez eu começo com uma frase que usei no resumo do mês passado: foi um mês atípico. Julho foi marcado por uma grande mudança na minha vida.

Tive dias de muito conflito interno e outros de uma calmaria imensa. Mas, faltando cinco dias para o mês acabar, eu finalmente me acalmei.

Compartilhei um desabafo aqui, contando que estava vivendo dias de extrema ansiedade, e isso estava me afetando em todos os aspectos. Sentia muita fome, não dormia à noite, ficava mal-humorada… e eu não gosto de ser assim, confesso.

Falei sobre como me sentia perdida em relação a algumas questões. Vim morar com meu noivo. Era o momento certo para nós dois, mas a gente acaba criando coisas na cabeça que não precisava criar. As vozes internas sempre atrapalham. E eu sempre fui aquela pessoa que sofre por antecipação, o que só piorava meu estado mental — e, claro, isso acabava refletindo no físico também.

Agora já me sinto melhor, mas preciso confessar que a realidade é outra.

Estou aqui há 11 dias. Minha alimentação está péssima. Meu sono, então, nem se fala.

Consequentemente, aumentei o uso de telas. No momento estou desempregada, mas sigo na busca por algo. Tenho pensado muito sobre esses hábitos que não me fazem bem de jeito nenhum. E decidi mudar isso. A partir da próxima semana, volto a treinar com a Olena, me alimentar melhor… Já estou até pesquisando umas vitaminas para tomar.

Tenho esquecido muitas coisas — palavras simples, objetos que acabei de pegar e já não sei onde coloquei. Isso é algo que pretendo investigar com um neurologista. Tem outras questões também que preciso resolver. Mas acredito que parte disso seja pelo uso excessivo de telas.

Aliás, sobre isso… eu ia trazer em uma postagem separada, mas já que toquei no assunto, continuo por aqui. O uso excessivo de telas sempre me incomodou, mas eu nunca fiz nada de concreto para mudar.

Meu maior problema é acordar e já pegar o celular. Uso o celular para ler e, quando percebo, já estou no Instagram. Tem dias que uso demais e outros em que mal entro. Às vezes, tento me perguntar: “O que eu ganho olhando a vida dos outros? O que isso me agrega?” Eu sou fofoqueira, sim — não vou negar minha índole —, mas tem me cansado num nível que, no fim do dia, estou exausta, com dor de cabeça. No dia seguinte, acordo cansada… e o ciclo se repete.

Então decidi que, ou assisto um filme sem pegar no celular — sim, eu fazia isso! E às vezes nem via certas cenas —, ou leio no Kindle ou nos livros físicos que estão parados por aqui. Às vezes tenho a sensação de que esses livros físicos me julgam por estarem ali, intocados… e mesmo assim eu aproveito uma promoção e compro mais. Mas agora quero ler mais livros físicos. Fico pensando: e se eu não gostar? Vou ter gastado uma nota neles. Então, prefiro ler no Kindle e, se amar a leitura, aí sim compro o físico. Um pouco de consumo consciente (coisa que, às vezes, não tenho, rs).

Com relação as telas, sei que terão dias e dias. Alguns dias vou acordar e nem pegar no celular, outros, irei ficar até tarde assistindo vídeo no instagram e outros nem tanto. Não vou me cobrar a abandonar esse hábito horrivel bruscamente, pois eu sei que já beirou a um vicio. Então aos poucos vou cortando isso.

Também tenho me desapegado de muita coisa e mantido apenas o necessário, o que tem sido ótimo. Ainda não tenho lugar para organizar minhas coisas, então quero evitar a bagunça. Só tem sido difícil olhar ao redor e vê que a bagunça não acaba. 

Tenho dois perfis no Instagram: um literário e um pessoal. Fiz uma limpa nos dois — deixei de seguir páginas que não me interessavam mais, pessoas também. Uso mais o pessoal, mas no literário tem conteúdos que me interessam mais, então pretendo voltar a usar com mais frequência. Quero voltar a postar nele, pelo menos uma vez por semana. Confesso que me sinto mais confortável mantendo o blog do que o Instagram. Mas também não quero me cobrar por isso.

E já que falei de consumo consciente… Quando você casa ou vai morar sozinha, parece que as compras para a casa nunca acabam. Ainda tem coisa do enxoval para comprar, embora não seja muita coisa. Mas quando se está em obra, a casa vira um caos. Outra coisa que percebi: o trabalho doméstico nunca termina. Sempre tem algo pra fazer.

Tenho passado a maior parte do tempo sozinha, o que facilita manter tudo em ordem. Mas quando meu namorado está em casa… é o caos. Ele é muito bagunceiro. Antes de me mudar, eu só vinha nos finais de semana. E nesses dias ele já conseguia bagunçar a casa inteira. Aquilo me irritava profundamente — eu odeio viver na bagunça. Mas com o tempo fui deixando passar, tentando não ser tão chata. Às vezes é difícil, mas tenho me policiado.

Outra mudança brusca foi na qualidade de vida. O bairro, o ambiente. Até mesmo o estilo de vida. Onde eu morava era uma área de risco. Uber não podia entrar, e às vezes, quando eu ia só comprar pão, começava um tiroteio. Então, pra mim, foi um alívio imenso sair de lá. Em compensação, o mercado aqui é muito caro. 

Dia 11 minhas aulas da faculdade retornam. Quero criar uma rotina de estudos, exercícios, alimentação e autocuidado. Agosto será um mês para cuidar de mim e melhorar muita coisa.

Ah, e tem algo que ainda não me acostumei aqui: o frio. Aqui, onde ele mora, é perto da serra. E, minha nossa senhora… faz frio de verdade! Pra quem é do Rio, 20 graus já é motivo pra colocar um casaquinho. Aqui chega a 13, 12, 11… Eu não sou acostumada com isso. Ele mora apenas a 45 minutos de distancia de onde eu vivia, é só m municipio diferente. 

Tem dia que fico o dia todo de casaco. O sol até esquenta, o pessoal aqui até tira o casaco… mas eu não consigo. Quando dá 15h, 16h, já estou morrendo de frio. Eu sinto muito frio, não dá. Aqui o inverno é real.

Como falei muito nessa postagem, quero fazer mudanças — e isso se aplica ao blog também. Quero mudar o layout, comprar um domínio próprio. Tenho o blog há anos e nunca investi nisso. Confesso que queria muito dar uma cara nova pra ele, mas não conheço mais ninguém que faça layouts ou um domínio que seja confiável e com preço acessível. Se você conhece alguma plataforma, site ou alguém que faça esse tipo de serviço por um preço justo, me conta aqui nos comentários, que eu tenho interesse em adquirir esses serviços!

Esse foi o resumo — que agora decidi mudar para diário. E tudo bem. Mudanças são sempre bem-vindas.

Agora, vamos às leituras:

Depois de muito tempo, montei uma TBR — coisa rara por aqui —, mas quis seguir essa linha neste mês. Vou colocar só os livros lidos, porque a postagem completa sai separadamente.

Finalmente cataloguei minhas leituras no Notion. Ainda tenho muito trabalho pela frente, porque sei que o “encha seu Kindle" já está vindo aí, então eu pretendo pegar muitos livros. E também tem os livros físicos aqui que preciso organizar.

Postagens de julho:
  • Resuminho do amor de junho
  • Meus lidos de junho
  • TBR de julho
  • Tag dos 50% - melhores e piores do ano até agora | 2025
  • Estilhaçados (Amores Imperfeitos Livro 1) - Bruna Pallazo
  • Vivendo dias de extrema ansiedade
  • A Playlist - Brittainy Cherry
  • Estou de mudança...
  • Planejando minha mudança
  • Reflexões sobre o 1º semestre da faculdade: dificuldades, aprendizados e o que espero do próximo

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