Eu e esse meu coração - C.C. Hunter

Leah MacKenzie, de 17 anos, não tem coração. O que a mantém viva é um coração artificial que ela carrega dentro de uma mochila. Com seu tipo sanguíneo raro, um transplante é como um sonho distante. Conformada, ela tenta se esquecer de que está com os dias contados, criando uma lista de “coisas para fazer antes de morrer”. De repente, Leah recebe uma segunda chance: há um coração disponível! O problema é quando ela descobre que o doador é um garoto da sua escola – e que supostamente se matou! Matt, o irmão gêmeo do doador, se recusa a acreditar que Eric se suicidou. Quando Leah o procura, eles descobrem que ambos têm sonhos semelhantes que podem ter pistas do que realmente aconteceu a Eric. Enquanto tentam desvendar esse mistério, Matt e Leah se apaixonam e não querem correr o risco de perder um ao outro. Mas nem a vida nem um coração transplantado vem com garantias. Quem diria que viver exige mais coragem do que morrer?

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★ Ficha técnica do livro:

Título:  Eu e esse meu coração 

Autor (a): C.C. Hunter

Páginas: 424

Editora: Jangada; 1ª edição (2 abril 2018)

Classificação indicativa: +14

Avaliação: ⭐4.0

Minha experiência com essa leitura: 

 

Leah tem um tipo sanguíneo raro e carrega um coração artificial em uma mochila. Por causa de um vírus, seu coração parou de funcionar, e agora ela está na fila de espera por um transplante - sua única chance de sobreviver.

Matt perdeu o pai há um ano. Ele era militar e foi morto em combate, deixando a família em luto. Em uma noite trágica, seu irmão gêmeo, Erick, tira a própria vida. E é justamente nesse momento que surge um doador compatível para Leah.

A sinopse me chamou muito a atenção, e resolvi dar uma chance à leitura. Confesso que não esperava gostar tanto do livro.

A história começa com Leah lidando com o medo da morte e com a insegurança em relação à possibilidade de rejeição do novo coração. Ela passou um ano afastada dos amigos; a única que permaneceu ao seu lado foi Brandy. Foi difícil acompanhar sua angústia diante da incerteza sobre o futuro. Até que aparece um doador compatível - o que ela não sabia era que se tratava do irmão gêmeo de seu crush, Matt.

O relacionamento entre Leah e Matt sempre foi do tipo “eu te vejo, mas não tenho coragem de me aproximar com medo de levar um fora”. E assim eles ficaram, desde o sétimo ano. 🤡

Um ano antes, quando o pai de Matt morreu, Erick sugeriu que Matt se afastasse de Leah, já que a família não suportaria mais um luto. Mas então veio a morte de Erick e, durante esse período, Matt e Leah acabaram perdendo o contato.

Não faça nada de que vá se arrepender depois. Mas faça o suficiente para saber exatamente do que se arrependeria e aprenda a se arrepender menos.

Com o tempo, eles se reaproximam. Leah descobre quem foi o doador e os dois passam a conviver cada vez mais. A partir daí, cresce a suspeita de que talvez a morte de Erick não tenha sido exatamente um suicídio.

Eles começam, então, uma investigação por conta própria, já que ninguém - nem a polícia - acredita neles. Confesso que, desde o início, tudo parecia bem óbvio pra mim. Senti falta de um aprofundamento maior nessa parte da trama.

O relacionamento entre Leah e Matt foi bem construído. Achei os dois muito fofos juntos - adorava os momentos em que estavam lado a lado. Recomendo muito a leitura!

★ Arrancada do meu mundo (da mesma autora)